
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2015, mostra que a maior parte da população brasileira (ou seja, 84,72%) vive em áreas urbanas. A população rural corresponde ao domicílio de 15,28% dos brasileiros.
O Sudeste, com 93,14% da população vivendo em zonas urbanas, é a região mais urbanizada do Brasil. Sobre as zonas rurais, o Nordeste apresenta a maior população rural, com 26,88%.
As principais causas do aumento da população urbana são:
- Industrialização brasileira no Sul e Sudeste, a partir da segunda metade do século XX;
- Êxodo rural e poucas oportunidades de trabalho no campo;
- Implantação de Infraestrutura nas grandes cidades;
- Atração de empregos nas metrópoles.
Porém, a urbanização também gerou consequências, como:
- Surgimento de favelas a partir da falta de moradia;
- Esgotamento de espaços urbanos;
- Ocupação de áreas de risco;
- Desemprego;
- Ausência de políticas públicas para a habitação;
- Falta de infraestrutura;
- Retorno de uma parcela de habitantes para o Interior ou suas regiões de origem;
- Insegurança pública e vulnerabilidade ao tráfico de drogas.
A urbanização no urbanização no Brasil gerou o fenômeno da metropolização (ocupação urbana que ultrapassa os limites dos municípios), formando grandes regiões metropolitanas (exemplos: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Manaus, Belém, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Goiânia; e também em cidades e regiões do interior, como Vale do Itajaí, Serra Gaúcha, Baixada Santista, Juazeiro do Norte).