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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

  • Independência em: 07/09/1822
  • República em: 15/11/1889
  • Capital: Brasília
  • Extensão territorial: 8.515.767,049 km²
  • Idioma principal: Português
  • Localização: América do Sul
  • Moeda: Real
  • População: 211 milhões (estimativa 2020)

Mapas Estaduais

Indústria

Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX. No Brasil, o processo de industrialização iniciou após à Crise de 1929, que gerou o declínio da produção cafeeira em São Paulo e Minas Gerais. No entanto, o vasto capital adquirido pela produção de café fez da Região Sudeste um grande investidor em fábricas, consolidando-se como o maior parque industrial do Brasil. Por conta disso, as demais regiões (sobretudo o Sul) receberam polos industriais após o Sudeste. O processo de industrialização brasileiro é considerado tardio, em relação à países como EUA e Reino Unido.

Ao longo do século XX, os governos e as classes mais elevadas fizeram maciços investimentos no setor, melhorando as redes de infraestrtura, obtendo maquinários e outras melhorias, recebendo assim indústrias de outros países.

Industrialização nas regiões brasileiras

Região Sudeste

O Estado de São Paulo é o mais industrializado do Brasil. Na década de 1950, recebeu várias montadoras automobilísticas no chamado ABCD paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema),
que impulsionou de forma ainda maior a industrialização paulista.
Campinas, a cerca de 100 km da Capital Paulista teve, com a ajuda da No entorno da metrópole houve a formação de novos núcleos industriais, como é o caso de Campinas, com o auxílio da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que realizou
o desenvolvimento de tecnologias de ponta – equipamentos tecnológicos – aumentando o número de investidores na região.
Destacam-se ainda: São José dos Campos (indústrias químicas, farmacêuticas e aeronáuticas); e São Carlos (ótica, informática, instrumentação e mecânica de precisão). Minas Gerais e Espírito Santo, por conta da ocorrência de ferro, são grandes polos de siderurgia. Já o Porto de Tubarão, no Espírito Santo, é repsonsável para o escoamento da produção siderúrgica, atraindo diversos investidores. No Espírito Santo, a indústria de celulose e de alimentos são exemplos mais significativos.

Região Sul

As principais regiões industriais do Sul Brasileiro são:
Curitiba: (polos tecnológicos e de informática) e São José dos Pinhais (montadoras de automóveis); Vale do Itajaí, em SC: (metalúrgicas, indústria de alimentos, têxteis e agropecuária), conectado com os portos de Itajaí e Navegantes; engloba tambémpolos de produção têxtil e de confeçções (Blumenau e Brusque), além de outras áreas; Oeste Catarinense: agroindústrias de aves e suínos e o processamento industrial da carne por frigoríficos; Florianópolis (SC): Polo de tecnologia e eletrônica;
Vale dos Sinos (RS): Indústria de couros e calçados;
Serra Gaúcha: Indústria de vinhos em Bento Gonçalves e arredores; metalmecânica, química e de transporte de cargas em Caxias do Sul;
Grande Porto Alegre: diversidade de setores industriais (alimentos, metalurgia, petroquímica e outros, em cidades como Gravataí, Cachoeirinha e Canoas).

Regiões Nordeste e Norte

Consideradas por muitos anos regiões agrícolas, o Nordeste e o Norte passaram a receber investimentos industriais a partir do século XX. Merecem destaque: a Zona da Mata (entre o Rio Grande do Norte e a Bahia), com fábricas de calçados e telecomunicações; a Zona Franca de Manaus, que recebeu grandes incentivos fiscais para a implantação de fábricas de processamento de minérios e outras matérias primas, além da indústria eletroeletrônica. O Maranhão, localizado na transição das Regiões Nordeste e Norte, beneficiou-se pela logística, com a instalção de portos e ferrovias.

Centro-Oeste

Não é uma região com alto potencial industrial, mas é destaque em muitos setores agropecuários, que geram matéria prima para agroindústrias e exportações para outras regiões do Brasil.

PARTICIPAÇÃO NA INDÚSTRIA NACIONAL POR UF (2017)
P ESTADO % DE PARTICIPAÇÃO NA INDÚSTRIA
1 São Paulo 37,1
2 Rio de Janeiro 10
3 Minas Gerais 9,8
4 Paraná 7,1
5 Rio Grande do Sul 6,8
6 Santa Catarina 5,8
7 Bahia 3,5
8 Goiás 3,1
9 Pernambuco 2,1
10 Ceará 1,9
11 Espírito Santo 1,8
12 Pará 1,7
13 Amazonas 1,5
14 Mato Grosso 1,1
15 Mato Grosso do Sul 1,1
16 Distrito Federal 0,9
17 Maranhão 0,8
18 Paraíba 0,7
19 Rio Grande do Norte 0,7
20 Sergipe 0,6
21 Alagoas 0,5
22 Rondônia 0,4
23 Piauí 0,4
24 Tocantins 0,3
25 Acre 0,1
26 Amapá 0,1
27 Roraima 0,1
FONTE: portaldaindustria.com.br
Distribuição espacial da Indústria – 2016 (Mapa do IBGE).