Antes da chegada dos portugueses ao Brasil, o território era habitado pelos índios. A origem deste nome está ligada à viagem de Cristóvão Colombo, que em 1492, chegou na atual região do Caribe (Antilhas) e denominou os habitantes como “índios”, por pensar ter chegado às Índias, na Ásia. Este foi um dos resultados das Grandes Navegações, ou seja, a ampliação dos territórios promovida pelos europeus, a fim de ampliar seus mercadores consumidores.
A presença humana no território hoje ocupado pelo Brasil tem a data de 12 mil anos, conforme evidências arqueológicas, verificadas na Serra da Capivara, no Piauí. A este período, há a denominação de “Período Pré-Cabralino”, que vai até a presença de Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500.
A ocupação dos portugueses iniciou baseada na exploração do pau-brasil, árvore praticamente extinta, entre o Rio Grande do Norte e Cananeia, no sul de São Paulo. Na segunda metade do século XVI, a cana-de-açúcar passou a ser a principal atividade no Nordeste. Inciou-se neste período, também, o trabalho e tráfico de escravos.
A ampliação e desbravamento de novas áreas do território (como o sul e a Amazônia) ocorreram a partir do século XVII. Portugal e Espanha travaram disputas pelas terras brasileiras.
O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494, dividia o mundo em Portugal e Espanha, que eram as maiores potências econômicas naquele momento. No Brasil, esta linha imaginária correspondeu à extensão entre Belém (PA) e Laguna (SC).
Os Bandeirantes paulistas realizavam, no final do século XVI, expedições em busca de ouro e diamantes. Uma das consequências foi a ampliação geográfica brasileira, bem como a descoberta de novos produtos e riquezas do território. No século XVIII, em Minas Gerais, o Ciclo do Ouro gerou rápido povoamento ao estado. A cidade de Ouro Preto, que já foi capital do estado mineiro, apresenta um riquíssimo patrimônio cultural e recebe muitos turistas, graças a esta era econômica.
No século XIX, o Ciclo do Café, atraiu grande população para as regiões do Vale do Paraíba e Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.
Os imigrantes chegaram nesta época, sobretudo da Europa, nos Estados do Sul, gerando grandes contingentes populacionais, sobretudo no Vale do Itajaí (SC), partes do Paraná e metade norte do Rio Grande do Sul.
Indígenas e negros foram libertados da escravidão oficialmente em 13 de maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea. Estas etnias até hoje sofrem consequências negativas, porém devem ser valorizadas e reconhecidas como partes integrantes e de fundamental importância para a formação do povo brasileiro.
No século XX, a industrialização, a construção de grandes obras e a inauguração de Brasília consolidaram o território brasileiro. Muitas migrações internas aconteceram, como a dos nordestinos para o Sudeste do país. O agronegócio, sobretudo, a partir dos anos 1970, promoveu a expansão das fronteiras agrícolas. Gaúchos e sulistas desenvolveram, através da oferta de terras mais baratas, o aumento populacional em regiões como Mato Grosso, Rondônia e Acre, além de formar cidades no oeste catarinense e no sudoeste do Paraná.
Sobre as cidades brasileiras, destaca-se que a primeira cidade organizada do país foi São Vicente, no litoral sul paulista, fundada pelo militar português Martim Afonso de Souza, em 22 de janeiro de 1532.