Na época da chegada dos europeus ao Brasil, os habitantes de povos indígenas tiveram contato com as doenças que vinham junto com os colonizadores. Como ambos tinham imunidade muito baixa, ocorreu um grande número de mortes. Não havia, naquela época, infraestrutura de saúde, a não ser a busca de auxílio à pajés e curandeiros.
Com a Chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, o Brasil recebeu mais infraestrutura de saúde, com a criação de cursos de Medicina, Cirurgia e Química, formando profisisonais dentro do Brasil, em substituição aos estrangieros.
As Santas Casas de Misericórdia tiveram um importante papel para a implementação de tratamentos de saúde no território brasileiro. Atualmente, são mais de 2.100 estabelecimentos espalhados pelo país. Por muito tempo, as Santas Casas de Misericórdia eram a única opção para pessoas sem condições financeiras de pagar por médicos particulares. As Santas Casas foram fundadas por religiosos, mantidas através meio de caridade e filantropia.
Após à Independência, foram realizadas melhorias para a higienização das cidades, entre elas o Rio de Janeiro. Por conta das epidemias e más condições de saneamento básico, sanitaristas nacionais (exemplo: Oswaldo Cruz) sugeriram soluções de melhorarias esse cenário. A Revolta da Vacina, em 1904, foi fundamental para a consolidação do sistema de vacinação brasileira.
No período de Getúlio Vargas, foram colocadas algumas iniciativas para o controle de epidemias. Netse período, ocorreu um avanço: a assistência médica e “licença-gestante” para trabalhadoras, de acordo com a Constituição de 1934.
Criado em 1953, o Ministério da Saúde tem o objetivo de definir políticas públicas de saúde. Ainda, nos anos 1950, foram realizadass primeiras conferências sobre saúde pública no Brasil, visando a discussão para um acesso universal à saúde para toda a população.
No Regime Militar, mais precisamente em 1970, apenas 1% do orçamento da União era destinado à saúde (os cortes orçamentários geraram a disseminação de dengue, malária, sarampo e meningite, entre outrass doenças). Baseado neste fato, foi criado o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), unindo todos os órgãos previdenciários, para a melhoria do atendimento médico.
Diversos órgãos e inlfuenciadores (como o dr. Sérgio Arouca), já sugeriam, nos anos 1980, a criação de um sistema nacional de saúde.
O Sistema Único de Saúde (SUS) surgiu através da Lei 8080/1990, para proporcionar e dar garantia ao direito universal à saúde, como dever do Estado. É uma grande conquista para a população brasileira e serviu de modelo a outros país. Porém, por conta de mau gerenciamento e investimentos insuficientes, há falta de médicos, leitos hospitalares e esperas para atendimento.
A pandemia do Coronavírus, porém, deu credibilidade ao SUS. Campanhas em prol da vacinação contra o Covid-19, na grande mídia, tem o intuito da importância da vacinação contra este grave problema de saúde, que, em maio de 2021, completou 14 meses no Brasil.
A transmissão do Covid-19 mudou a rotina dos brasileiros, pois, para evitar o contágio, recomendou-se mudanças (ficar em casa o máximo de tempo que puder, usar máscara e álcool gel e evitar aglomerações).
Segundo informações apresentadas no Google, a partir da base de dados de autoridades competentes, desde o início da pandemia, o Brasil já tem (com dados de 22 de maio de 2021), mais de 446 mil mortes por Covid-19, além de 16 milhões de casos e 14,1 milhões de recuperados. (MAIS INFORMAÇÕES AQUI). Os estados de SP, MG, RS, PR e BA são os maiores em número de casos e de vítimas pela doença.
Há questionamentos quanto à política do Executivo Federal com relação à pandemia, gerando debates acirrados, algumas vezes com doses de ideologia política de diversas correntes. No entanto, a união dos brasileiros, independente do partido ou de sua opção política, seria fundamental para a diminuição da pandemia.
Além do Coronavírus, a hipertensão, diabetes e obesidade e a dengue, são os maiores inimigos da saúde da população brasileira.
