A diversidade climática do Brasil é resultado da extensão de sua latitude – distâncias a partir da linha do Equador – da dinâmica de massas de ar relevo e proximidade com o Oceano Atlântico.

A seguir, a descrição da classificação climática do Brasil, atualizada nos anos 2020.

Clima Equatorial: Com predominância no norte do país e Amazônia, apresenta temperaturas – média de 25°C, umidade e chuvas elevadas o ano inteiro, dando origem a uma vegetação exuberante.

Clima Tropical do Nordeste Oriental: Localizado na costa nordestina, abrange capitais e a Zona da Mata de BA, SE, AL, PE, PB e RN. Temperaturas elevadas durante todo o ano, variando entre 25 °C e 31 °C, além de uma alta umidade do ar, por estar próximo ao oceano Atlântico. De abril a junho, apresenta uma estação chuvosa, com uma a precipitação acima de 2.000 mm.

Clima Tropical da Zona Equatorial: abrange MA, PI, CE, parte do RN e parte de RR. Clima quente e úmido, localizado nas regiões junto à Linha do Equador, com médias superior a 24°C na temperatura. Apresentam florestas tropicais em seu território, com uma vasta e exuberante biodiversidade.

Clima Tropical do Brasil Central: cobre sudeste, centro-oeste e uma grande parte do nordeste, com verões são chuvosos, invernos secos, poucas chuvas e constantes estiagens. Temperaturas entre 20°C e 28°C na média anual.

Clima Temperado: outrora denominado subtropical, o clima temperado localiza-se abaixo do Trópico de Capricórnio – no Brasil, abrange parte do PR, SC e RS. Possui as quatro estações bem definidas (verões quentes e invernos rigorosos, com possibilidades de neve e geadas frequentes, além das chamadas “meia-estações”, a transições do outono e da primavera). Típico de latitudes acima de 30°S, as temperaturas médias anuais não ultrapassam os 20°C – no inverno pode chegar a 0°C ou até menos.

Após à apresentação das características climáticas do Brasil, é importante frisar que as mudanças climáticas estão causando fenômenos até então não experimentados na natureza e na vida humana em populações de diversas regiões brasileiras. Os estados de ES, MA, BA, AL, SC e RS passaram por fortes enchentes e  fortes episódios meteorológicos que alteraram a estrutura e o cotidiano das comunidades, especialmente as pessoas em vulnerabilidade social. A tragédia no Rio Grande do Sul, ocorrida em maio de 2024, dentre os mais diversos desdobramentos, vitimou mais de 180 pessoas, além de deixar milhares de desabrigados e desalojados. É preciso mobilização, ações e melhorias na infraestrutura das cidades para mitigar os efeitos dos fenômenos, efeitos comprovadamente já associados ao aquecimento global e à alteração do espaço humano de forma desordenada.